E agora é o que se vai ver.
Olá pessoal.
Aposto que já estavam com saudades minhas.
Pois é, como podem facilmente verificar a minha aventura com a TMN ainda não acabou.
Recebi hoje 15/03/2004 a factura n.º 140798688 da referida empresa onde está bem expressa a falta de idoneidade e honestidade da TMN. Como devem estar recordados, no meu último post a 17/02/2004 referia que após cento e quarenta e sete dias e vinte e três horas a TMN enviou o telemóvel que me devia, só que abusivamente cobrou mais uma vez 5.01 €.
Nesse mesmo dia reclamei e foi-me sugerido pela voz que me atendeu que a correcção fosse feita na próxima factura. Para meu espanto (ou talvez não) verifico que a factura n.º 140798688 do mês de Março de 04 não contempla nenhum desconto de 5.01 €.
Que nome se pode dar a este tipo de comportamento? Desonestidade? Roubo? Se calhar são palavras demasiado suaves.
Quem ler este blog ficará com a sensação que não vale a pena perder tanto tempo por tão pouco. Eu penso exactamente o contrário, são apenas 5.01 €, mas são meus por direito, e no meu dinheiro ainda mando eu. Não estou para pagar duas vezes por um serviço, ainda por cima quando foi mal feito e demasiado demorado.
Liguei neste mesmo dia 15/03/04 (17 h 04 m) para a linha de facturação da TMN (12033) e a Srª Magda Pinto (após grande espera) comunicou-me que anotou mais uma vez a reclamação e que dentro de 2-3 dias dar-me-ia uma resposta.
Aguardo pacientemente, mas mantenho a minha decisão postada anteriormente: não pago as facturas do meu telemóvel enquanto não me devolverem os 5.01 € cobrados abusivamente pela TMN.
A saga segue dentro de momentos. Até breve!
Finalmente ele chegou. O telemóvel tão almejado bateu finalmente à minha porta. Cento e quarenta e sete dias e vinte e três horas depois de ter sido devolvido, chegou sensivelmente uma hora mais cedo do que no dia vinte e quatro de Setembro de 2003 (3551 horas depois). Desconhecia que era tão longa a distância entre a TMN em Lisboa e a porta da minha casa, em Estarreja. O que já sabia é que era enorme o espaço que medeia a TMN e as empresas honestas e credíveis. Depois de toda esta complicação, a TMN ainda tem o descaramento e a falta de pudor de me cobrar novamente 5 € por um telemóvel Nokia 3310 que eu já havia pago. Não será má fé? Ou é apenas pura incompetência? Não acredito.
Mas eu, não quero descer a esse nível. Como sou um homem de honra, já efectuei o pagamento de todas as facturas da TMN que tinha em atraso. Comecei às 15 h 32 m e acabei às 15 h 40 m e nessas oito facturas desembolsei a módica quantia de 308.41 € (trezentos e oito euros e quarenta e um cêntimo). A honestidade tem preço, e eu assumo sempre as consequências dos meus actos, pena é algumas empresas possuírem certificados de qualidade que deveriam ser o garante de algum carácter e honestidade mas infelizmente apenas nos protegem de coisa nenhuma. Ter certificado de qualidade é um snobismo barato que serve apenas para alimentar pequenas fogueiras de vaidades. Mantenho-me firme na minha decisão: não pago os custos de desbarramento do meu telemóvel, e exijo que estes 5 € cobrados abusivamente pela TMN me sejam devolvidos na próxima factura.
Recebi hoje (Sexta-feira 13, para mim foi dia de sorte, às 18h42m) uma mensagem com origem no N.º 2222 (TMN) que dizia:
“Relativamente à troca de pontos pelo Nokia 3310 informamos que o equipamento foi reenviado. Para mais esclarecimentos contacte p.f. 1696 Obrigado.” Uma coisa é certa, ainda não tenho na minha posse o dito equipamento. Sou partidário da filosofia do ver para crer. Em conversa com as vozes simpáticas da linha 1696, foi-me informado que o meu Nokia provavelmente chegaria às minhas mão lá para Segunda ou Terça-feira. Aguardo com expectativa. Disse a Srª Marisa Ferreira, que tenho que pagar o custo do barramento de chamadas. Sou um homem de princípios, como tal, no dia que receber o meu Nokia 3310, e assim que verificar que o mesmo se encontra em perfeitas condições efectuo na hora o pagamento de todas as facturas em atraso, No que concerne à quantia que supostamente tenho que pagar por me terem barrado o telemóvel, em nome desses meus princípios é evidente que não vou pagar qualquer importância que seja por uma situação da qual não me sinto legalmente culpado. A TMN continua a insistir na velha máxima que fui eu que enviei o telemóvel para uma morada errada, ao que eu contraponho que não é preciso nenhum curso superior para copiar a morada que vinha a acompanhar o primeiro equipamento. E reparem bem, eu tenho todas as provas daquilo que digo em meu poder. Se necessário for, vamos para tribunal lutar por estas quantias insignificantes. Aguardo cenas dos próximos capítulos.